Em março descobri o site do SUPER HERO SQUAD SHOW e chamei os mano e as mina para fazer umas tirinhas. Aqui o post da convocação. Acho que a maioria esqueceu, até eu! As tiras que recebi (4) ficaram perdidas por aqui no HD até eu ser lembrado por Fábio Nóvoa do Radar Trash. Então quero agradecer aos participantes: Amanda Snake, Rita SpeciallGirll e Fábio Nóvoa. Abaixo a vernisage dos amigos + a tira que mais gostei das que eu fiz: Thor e o Telefone!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
ufa, ainda bem que é o último!
O cinema estava até o talo! Pessoas sentadas no chão, coisa que não via há muitos anos (nem sabia que isso ainda era possível). Jovens gritando e fazendo suas gracinhas, o cheiro de pipoca no ar e falhas na projeção - o filme sumia da tela e as luzes eram acessas em momentos aleatórios. Lembrou-me da época em que os cinemas não estavam alojados (obrigatoriamente) no interior de shoppings e ir ver um filme era um evento magnânimo. O mais impressionante é que esse caos todo foi a melhor coisa que aconteceu na sessão de "O Último Exorcismo"(2010).
O cartaz do estilo: "Melhor filme de terror de todos os tempo epic win ever!". Malditos cartazes, e olha que eu só o vi depois de ter assistido ao filme!
Sabe aquelas continuações que destroem tudo o que o 1º filme foi um dia? Pois é, The Last Exorcism consegue fazer isso num único filme. Porque a história é até boa:
Pastor tem sua fé abalada após ler num jornal a morte de um garoto por pessoas que tentavam exorcizá-lo. Hoje ele faz seus ritos porque aprendeu a evangelizar desde cedo e tem família pra cuidar, mas sem saber se realmente ainda acredita em Deus. Então, ele vai pregando a palavra em sua igreja e fazendo exorcismos – que não passam de um teatro de charlatanismo cujo objetivo é curar as pessoas, já que elas realmente acreditam que estão sob influencia de algum demônio. Para deixar para a posteridade que essas possessões demoníacas são apenas fruto de problemas psicológicos + crenças medievais da população, ele chama uma equipe para gravar seu próximo exorcismo (um cameraman e uma assistente). Sim, outro filme de câmera subjetiva...e cada vez mais eu percebo que a função desses filmes é apenas mostrar o quanto REC é bom!
É até bacana descobrir aos poucos os truques do pastor e a atuação da atriz em algumas partes, como as da calistenia demoníaca, alongamento extreme ou seja lá que porra for aquilo, sem efeitos especiais...mas acaba aí, e isso já e dar muito crédito a este misto superficial de O Exorcista (há uma leve impressão de putaria, que de tão leve chega a ser constrangedora) + O Exorcismo de Emily Rose (acho que usaram o mesmo celeiro) + A Bruxa de Blair ( ah, vai tomar no c*!).
De resto: O filme sacaneia geral com a nossa cara o tempo todo, que esperamos sempre por uma coisa realmente assustadora (e isso significa, que aconteça alguma coisa, qualquer coisa!) ou que ainda há esperança de que uma reviravolta salve tudo – insisti nisso até o momento em que o pastor Cotton Marcus tem a excelente idéia de visitar o rapaz que trabalha num Café na beira da estrada. Anote aí. É o momento em que você deve sair do cinema ou parar de assistir (já que infelizmente começou). Até o clichê de homem de Deus que se mete numa encrenca daquelas para recuperar a sua fé seria melhor do que sermos postos à prova num final inacreditável de tão ruim! O pior é que não acredito que tenham feito aquilo de pura sacanagem, mas sim, porque acharam que era um final dos bons mesmo!
Lembrei dos finais de "Em Busca do Cálice Sagrado" e "Dead or Alive". No filme do Monthy Phyton, os cavaleiros do rei Arthur são presos pela polícia, com direito a viatura e tudo, um absurdo e um dos mais hilários términos de filme porraloka que já vi. No outro, Dead or Alive é um filme de máfia japonesa até que no final... Takashi Miike (diretor) faz um duelo em que um cara tira uma BAZUCA (acho que do rabo) e o outro dá um HADOUKEN! Se você não viu esses filmes, não leia o que eu escrevi acima. \o/
É, depois de O Último Exorcismo, percebi que até para TROLLAR o próprio filme é preciso talento – coisa que essa produção só tem em ganhar dinheiro.
- Onde está seu Deus agora, Pastor?!- Na puta que te pariu! Sou mais o Bernie de "Um Morto Muito Louco"!
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
capitão planeta sem coração
Tem um diálogo numa tira do Allan Sieber : “- Nossa, fui ver Transformers no cinema! Que bomba! / - Bem feito, o que você esperava? Um Scorsese, estúpido?”. Eu pelo menos tive a premissa de gostar dos filmes do M. Night Shyamalan para ver "O Último Mestre do Ar" (The Last Airbender). Aproveitei o embalo para finalmente experimentar esse negócio de cinema em 3D – que em Belém significa: Ficar 3Dias na fila pra conseguir ver um filme.
Antes de explanar sobre o dinheiro de ingresso mais mal gasto da temporada (revelei cedo, não?), deixo-lhes com as palavras de Andy Caramujo ao término da sessão: “Shyamalan deveria ter parado em A Vila. E olha que eu acho A Vila uma merda!” Eu já gosto de A Vila, que junto com Corpo Fechado são os meus preferidos do diretor. Mas até eu, que tenho uma consideração com suas obras, por serem bem contadas histórias originais para cinema (nada de adaptações), não posso negar que depois da vila ele vem num decrescendo implacável: "A dama na água com acuçar", "o fim dos tempo"...até culminar com esta versão cinematográfica MR.PRAQUÊ do desenho "Avatar", aliás, uma série de animação muito firme, como dizem os moleques daqui.
No filme, que se passa numa terra fantásdiga, cada povo é ligado a um elemento da natureza. Alguns indivíduos mais sortudos são chamados de dominadores porque possuem a capacidade de controlar os elementos e até utilizá-los em combate. O problema é que para isso eles precisam fazer altos movimentos esdrúxulos, que tentam emular katis de Kung Fu. Quanto mais vergonha alheia a coreografia lhe causar, melhor será o poder da água, do fogo, da terra ou do ar em questão, sacou?
Vez por outra, os povos guerreiam entre si, mas existe alguém acima do bem e do mal que vem para trazer o equilíbrio da força (Luke Skywalker), a união entre todos (Jesus) e mostrar que vocês não aguentam 10 minutos de porrada comigo (Gil Brother Away): O Avatar, que pode controlar todos os 4 elementos da natureza (vai, Planeta!), o que sem dúvida deve ser de muita responsa!
Para resumir: Katara, a waterbender, é a única atuação convincente do filme; O povo do fogo usa brilho no cabelo e são todos parentes do diretor; As lutas corporais não possuem impacto visual ou real...e as elementais não ficam atrás; Eu quase dormi em algumas partes, como nas visitas ao dragão; E para terminar: eles poderiam ter chamado o filho do Jet Li, poderiam ter chamado até o Jaden Smith ou qualquer moleque que soubesse o mínimo de artes marcias para fazer Aang (o avatar)... então, alguém pode me explicar por que pegaram a menina do "Escola de Rock" e rasparam a cabeça dela?
Para resumir: Katara, a waterbender, é a única atuação convincente do filme; O povo do fogo usa brilho no cabelo e são todos parentes do diretor; As lutas corporais não possuem impacto visual ou real...e as elementais não ficam atrás; Eu quase dormi em algumas partes, como nas visitas ao dragão; E para terminar: eles poderiam ter chamado o filho do Jet Li, poderiam ter chamado até o Jaden Smith ou qualquer moleque que soubesse o mínimo de artes marcias para fazer Aang (o avatar)... então, alguém pode me explicar por que pegaram a menina do "Escola de Rock" e rasparam a cabeça dela?
Quero ser internado no Asilo Arkham se eu for o único a ter pensado nisso!
Por falar nisso, acho que não teve uma seleção para escolher o ator mirim do protagonista. A não ser que a intenção fosse escolher o pior, ou o que sempre faz a mesma cara de moleque assustado que tem o lanche roubado na escola. O pior de tudo é saber que este é só o 1º filme! (a idéia é fazer pelo menos uns três!). Eu acho realmente que se você, como eu, estiver interessado em saber como Aang aprende a controlar todos os elementos, passemos para o desenho animado, sem escalas!
Apesar de tudo, ainda é possível ver Shymalan nos planos de ação, com aquelas tomadas de lá pra cá, daqui pra lá, dando aquele interessante efeito de gangorra de um take só, mas e daí? Eu já tinha achado tanta coisa escrota que nem sei como ainda consegui pensar nisso ...
E para somar a minha experiência, eu achei muito espetaculares aquelas LEGENDAS DO FILME EM 3D! Porque elas são a única coisa em 3D durante o filme inteiro! Ufa, ainda bem que não o assisti dublado, senão iria pedir meu dinheiro de volta, heim! Moviecom, seu lindo!
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
a soma de todos os sustos
Eu devia ter uns doze anos quando meu irmão chegou com uma fita VHS em casa todo empolgado. Achei nada mais nada menos que uma ótima idéia rodá-la no nosso novíssimo (sorteado em consórcio) videocassete Toshiba 4 cabeças de 500 kg. Meu brother já assistira o filme em suas mãos num cinema próximo de casa, o saudoso China da Pedreira – de uma época em que a Igreja Universal ainda não tinha começado o extermínio em massa de cinemas no país. Poucos anos depois, eu estaria freqüentando sessões com "Shaolin, o lutador de um braço só" e filmes de ficção científica lado B, com alienígenas dentro de melancias. Mas naquele dia, aos 12 anos, até mesmo num cinema da periferia da cidade eu seria implacavelmente barrado na portaria decorada pelo poster:
Eu sorria por ter a oportunidade de desvendar o mundo da 7º arte, sem saber o que me esperava. Quem gosta de filmes de terror sabe que se trata de "A Morte do Demônio" (1981), de Sam Raimi – bem antes de assumir (e já abandonar) a franquia do Homem-Aranha nos cinemas. É o primeiro da série, que ganhou duas seqüências que descambaram gradativamente para um terrir, um estilo que Raimi aposta sempre que quer sacanear, como no recente Arraste-me para o Inferno (2009). Mas neste primeiro filme, os risos só me seriam liberados muito tempo depois: já com uma boa kilometragem de filmes de terror rodada e a capacidade de discernir tecnicamente os parcos recursos utilizados, o singelo rir de algo por ser trash, enfim.
A história inédita (até então) dos amigos cujo modelo de diversão era se meter numa cabana isolada no meio do mato durante o fim de semana era o suficiente pra mim. Eu não sabia de mais nada, no máximo que eles sofreriam alguma ameaça das bens comuns e fantásticas plausíveis: um lobisomen, um vampiro, até mesmo um alienígena. Eu estava longe de cogitar alguma coisa demoníaca, porque meu irmão apresentou-me o filme pelo outro nome que é conhecido "Uma Noite Alucinante". Logo os jovens da história encontram um material de um antropólogo, que num dia de grande tédio passou a se dedicar a traduções do Necronomicon, o livro dos mortos – que reúne toda sorte de rituais macabro-satânicos. Só que até aí...isso tava muito barato.
Naquele noite eu levaria o maior susto da minha vida ao mesmo tempo em que meu irmão assinaria sua carteirinha do clube dos grandissíssimos filhos da puta! No meio das coisas do cientista, havia um gravador e uma fita que os jovens passaram a ouvir por curiosidade. Nela, ele profere em língua desconhecida o manual de instruções para se evocar os demonho. Ao termino da leitura, Raimi orienta marotamente a câmera atrás de uma das garotas enquanto meu irmão se prepara para me atacar...dando um grito maldito no exato momento em que a moça se vira completamente possessa e visão dos infernos!
A história inédita (até então) dos amigos cujo modelo de diversão era se meter numa cabana isolada no meio do mato durante o fim de semana era o suficiente pra mim. Eu não sabia de mais nada, no máximo que eles sofreriam alguma ameaça das bens comuns e fantásticas plausíveis: um lobisomen, um vampiro, até mesmo um alienígena. Eu estava longe de cogitar alguma coisa demoníaca, porque meu irmão apresentou-me o filme pelo outro nome que é conhecido "Uma Noite Alucinante". Logo os jovens da história encontram um material de um antropólogo, que num dia de grande tédio passou a se dedicar a traduções do Necronomicon, o livro dos mortos – que reúne toda sorte de rituais macabro-satânicos. Só que até aí...isso tava muito barato.
Naquele noite eu levaria o maior susto da minha vida ao mesmo tempo em que meu irmão assinaria sua carteirinha do clube dos grandissíssimos filhos da puta! No meio das coisas do cientista, havia um gravador e uma fita que os jovens passaram a ouvir por curiosidade. Nela, ele profere em língua desconhecida o manual de instruções para se evocar os demonho. Ao termino da leitura, Raimi orienta marotamente a câmera atrás de uma das garotas enquanto meu irmão se prepara para me atacar...dando um grito maldito no exato momento em que a moça se vira completamente possessa e visão dos infernos!
O espírito da coisa!
ME FODI TERALITROS! Meu coração já tinha se desintegrado de tantos “tump-tumps” antes mesmo d’eu descobrir as traquinagens que viriam logo mais : árvores estupradoras, o espírito infantil que baixa na namorada de Ash (isso é sinistro pra mim até hoje) e outras cenas marcantes, como a garota presa no porão - que inspirou o clipe de Everlong do Foo Fighters. Sem contar que se você já achava legal que a única maneira de salvar seu amigo que virou zumbi era lhe estourando os miolos, vai adorar livrá-lo do fardo de ser possuído por uma entidade demoníaca: é só esquartejá-lo! Quanto mais pedaços, é mais garantido.
Eu acho que tirar demônio do corpo por esquartejamento é um método que os pastores das igrejas (que tomaram lugar dos cinemas) deveriam experimentar de vez em quando em seus cultos. O que até justificaria aquela gritaria toda.
Uma cena que me deu muito gosto de não ter porão na minha casa!
NOTA: É, eu tive a grande ajuda de: Sam Raimi + irmão sacana + ser medroso mesmo pra levar esse susto horriver! Você que passa por aqui e nunca comenta nada, vamos interagir, diga lá qual maior susto que você já teve em um filme? =)
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"Black Death" (2010), de Christopher Smith
A Europa na Idade Média era uma parada: O cara não tomava banho (muitos até hoje), fornicava em condições insalubres, coçava a bunda comendo no meio de ratos e baratas e quando começava a cuspir sangue dizia que era castigo de Deus. Sabemos que a influência de nosso velho criador ainda é total na vida de muitos humanos do mundo high-tech, mas é no contexto da Inglaterra do século XIV que Christopher Smith (de Triangle) desenrola esta historieta sinistra, como se chamar o filme de a própria peste bulbônica já não fosse sinistro o suficiente.
Não conseguindo mais pensar em razões para Deus castigá-lo, um jovem monge resolve ter um caso amoroso com uma camponesa no auge da peste negra. Como todos estão fugindo da cidade, menos os ratos (RÁ), a moça foge para a floresta frisando que vai esperá-lo durante uma semana...para que eles finalmente possam viver felizes para sempre. Sentindo-se culpado com essas atitudes anticelibatárias, o rapaz permanece no mosteiro esperando um aviso divino, alguma razão para ele partir além muros, uma desculpa para encontrar a cabroxa sem achar que é só por pura sacanagem mesmo.
Eis que Boromir, antes de se juntar a Frodo, chega ao mosteiro com uns malencarados! Eles estão numa missão divina para encontrar um vilarejo que não é afetado pela doença, e para isso, precisam da ajuda de um monge que seja a última palavra no quesito credibilidade com Deus. E nós já sabemos quem eles vão levar, não sabemos? Entre ficar rezando e morrer pela peste ou ir embora com a possibilidade de comer alguém, qual opção você escolheria? Já é! Mesmo que essa história de vila sagrada fosse só um lero-lero para lhe levar de laranja numa viagem ao inferno. Hohoohohohohohoh <-- risada macabra.
Eis que Boromir, antes de se juntar a Frodo, chega ao mosteiro com uns malencarados! Eles estão numa missão divina para encontrar um vilarejo que não é afetado pela doença, e para isso, precisam da ajuda de um monge que seja a última palavra no quesito credibilidade com Deus. E nós já sabemos quem eles vão levar, não sabemos? Entre ficar rezando e morrer pela peste ou ir embora com a possibilidade de comer alguém, qual opção você escolheria? Já é! Mesmo que essa história de vila sagrada fosse só um lero-lero para lhe levar de laranja numa viagem ao inferno. Hohoohohohohohoh <-- risada macabra.
Você, meu amigo Prof. de História, saiba que Black Death é um ótimo título para o set didático das aulas sobre a era e o pensamento medieval. Coloque-o na prateleira junto de As Bruxas de Salem (pós idade média, mas retrata bem a pedreira contra as práticas anticristãs), O Poço e o Pêndulo (dê uma chance ao do Stuart Gordon, de 1991) e O Nome da Rosa (clássico tarimbado nas sessões de sala de aula).
Boromir cria sua própria sociedade do anel mal lavado, bem mais realista e pestilenta!
SPOILER: Um aviso de spoiler contém coisas que eu não quero contar pra quem não viu o filme! Não leia, é sério. Tenho um amigo que lê esta parte mesmo sem ter visto o filme...e quem fica puto sou eu, não ele. Porra, Anderson, dá um tempo!
Ora vamos, nós sabemos que esse polvo medieval era muito exagerado e radical! Eles só estavam num vilarejo, recepcionados pela Camila Morgado e outras garotas todas se querendo, que não sabiam a letra do pai nosso. Se tivessem sido um pouco mais razoáveis, enfim... Acho que pior do que ter matado a própria amada, foi ouvir a explicação da Necromante: “Ela não estava morta, foram apenas dorgas, mano!” Hahaha.
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