segunda-feira, 29 de março de 2010

dois mil e oito

Se tem um ano que foi bom pra caramba, foi este do título. Depois de um período estranho, em 2008 as coisas tiveram consideráveis mudanças. Foi o ano que comecei a ser pago para exercer alguma atividade que não quero – pessoas também chamam isso de “trabalho”. Incrivelmente, o próprio trabalho da época, os meus amigos (que se tornaram mais presentes) e experiências no campo amoroso/sexual me ajudaram a conhecer um pouco mais deste mundo, que para mim, já está perdido...e há muito tempo. Resumindo, aquele foi um ano ótimo! E como bom ser humano que sou, para não dizerem que não reclamei de nada, deixo o meu registro abaixo. Uma tira criada no início de 2009, portanto, o “ano passado” se refere a 2008.

sexta-feira, 26 de março de 2010

zeus


sexta-feira, 19 de março de 2010

# 140 trechos de Filmes no Twitter [46 a 50]

Coloquei dois filmes de mesmo diretor na mesma sequência de cinco trechos. Tentarei reorganizar melhor as lembranças para balancear um pouco a série no futuro. Vamos lá, que depois disso só faltam 90.

Notas: 1) Coloco no blog 5 trechos por post. 2) Colocarei só trechos de filmes que eu vi. 3) Os filmes não precisam ser bons ou conhecidos. 4) Às vezes o trecho que considero(lembro) é maior que o limite permitido, então, a parte que saiu no twitter vai estar em azul negrito aqui. 5) Os trechos não precisam ser perfeitos. Pode ter variações, por eu ter visto legendado, dublado ou minha memória falhar. Mas que a idéia confira. 6) Tentarei colocar vídeos dos filmes (ou imagem, cartaz) se possível do trecho em questão (o que é difícil), ou trailer, ou outra cena, o que encontrar. 7) Se der, eu explico o motivo da escolha e representatividade do trecho. É isso.

Só os trechos bala, de 46 a 50 num piscar de dedos.

[46/140] "Seja a luz. Não a mariposa." [Casanova (2005), de Lasse Hallström]

Se não notaram, digo que todo conquistador vem com esse papo de que não somos nós que conquistamos as mulheres e coisa e tal. Nós é que precisamos ser a melhor escolha para elas. É o discurso de Don Juan de Marco e Casanova, por exemplo. Parece que o fato deles serem Johnny Depp e Heath Ledger não tem peso algum nisso. Bem, se tiver paciência, aprenda com os bons em 8:36.



[47/140] "Miho, você é um anjo! Você é uma santa! Você é Madre Tereza! Você é Elvis Presley! Miho, você é Deus!" [Sin City (2005), de Robert Rodriguez]

Eu fiquei deveras embasbacado ao ver Sin City pela primeira vez. Creio que o fato d’eu não ter lido os quadrinhos ajudou muito a me deixar extasiado vendo uma HQ rolando na tela gigante, e com um dos artifícios que particulamente gosto: a narração feita pelo próprio personagem (característica de filmes Noir). Dwight solta esta pérola frankmillerana – coloca o volume no máximo, que o som tá ruim – em 0:27.



[48/140] "É 100%, 14? Então senta o dedo nessa porra!" [Tropa de Elite (2007), de José Padilha]

Depois da temporada em que todas as falas do filme foram utilizadas incessantemente por todas as pessoas de todas as classes sociais desse país varonil, eu tinha que escolher alguma para colocar aqui. Na dúvida entre colocar na conta do papa ou tirar minha roupa preta e pedir pra sair, já sendo um fanfarrão mesmo...sentei o dedo nessa porra!



[49/140] "Ritchie, você poderia comer a minha buceta, por favor?" [Um Drink no Inferno (From dusk till dawn, 1996), de Robert Rodriguez]

É incontestável dizer que Tarantino é um diretor talentoso. Engraçado como não vejo ninguém dizendo o mesmo dele como ator. E pra mim ele nunca funcionou tão bem quanto na pele de Ritchie Gecko - o irmão dele é o melhor personagem do George Clooney que já vi. O filme vai ultra supimpa até a metade, antes da introdução dos vampiros. Agora vamos ao trecho surreal proferido por Juliette Lewis, no auge da sua boniteza, aos 6:33.



[50/140] “Tentei de tudo. A embaixada, o governo alemão, o consulado. Até falei com o embaixador das nações unidas. Não consegui nada. Não consigo fazer com que minha mulher tenha um orgasmo.” [Top Secret! (1984), de Jim Abrahams]

Rapaz, esse é do tempo em que as comédias-
pastelão eram realmente engraçadas, com gags (piadas) criativas e únicas. Hoje, este filão não passa de uma colcha de retalhos de referências igualmente escrotas: como filmes ruins, fofocas, vida de popstars... situações em que você só conseguirá entender se tiver conhecimento de causa – e isso ainda não lhe garante que terá um pingo de graça. Um filme que recomendo a todos, com um tipo de humor que infelizmente caiu em desuso, ou os caras perderam a mão. O agente de Val Kilmer tentando tirá-lo da prisão em 3:35.

quarta-feira, 17 de março de 2010

"Ninja Assassino"(2009), de James Mcteigue

Sabe aquela história toda de se esconder nas sombras, concentração, magia e letalidade? Pois é, tem tudo isso e muito mais em Ninja Assassin. Irmãos Wachowski no meio, então já sabe: muito bullet-time, acrobacia, pirotecnia, pancadaria e nenhum sexo. Mais surpreendente que o pleonasmo que lhe dá o título - algo que seria o mesmo que cabeleireiro gay ou cinéfilo chato - é o fato de que os ninjas finalmente podem ser ninjas de verdade neste filme. E você sabe que um ninja de verdade é um troço mais mentiroso que marketing político.


Cuidado para não ser morto durante a sessão!

quarta-feira, 10 de março de 2010

"Legião", de Scott Stewart (2010)

Há um tempinho tive a idéia de no lugar de escrever sobre um filme, fazer uma versão em quadrinhos do mesmo (aquele que sempre está no elevador). Inauguro essa brincadeira com Legion, que tem a premissa de que Deus volta a ser oldschool e decide matar todo mundo. Parece que não é só Deus que perdeu a fé no público, mas produtores, roteiristas e diretores também. O filme é a ultima palavra no estilo “vamos fazer essa merda de qualquer jeito, já que esses putos assistem a qualquer porcaria!”.


Parecia promissor, não?


segunda-feira, 8 de março de 2010

# 140 trechos de Filmes no Twitter [41 a 45]

Filmes, filmes, filmes! Caramba, como eu assistia mais filmes antigamente! Hoje ver filmes para mim está que nem masturbação, não tenho mais competência para fazer isso sozinho.

Notas: 1) Coloco no blog 5 trechos por post. 2) Colocarei só trechos de filmes que eu vi. 3) Os filmes não precisam ser bons ou conhecidos. 4) Às vezes o trecho que considero(lembro) é maior que o limite permitido, então, a parte que saiu no twitter vai estar em azul negrito aqui. 5) Os trechos não precisam ser perfeitos. Pode ter variações, por eu ter visto legendado, dublado ou minha memória falhar. Mas que a idéia confira. 6) Tentarei colocar vídeos dos filmes (ou imagem, cartaz) se possível do trecho em questão (o que é difícil), ou trailer, ou outra cena, o que encontrar. 7) Se der, eu explico o motivo da escolha e representatividade do trecho. É isso.


De 41 a 45 num estalar de olhos.

[41/140] “Dê-me o que eu quero e irei embora!” [Tempestade do Século (1999), de Craig R. Baxley]

Amanda Snake lembrou-me do trecho desta história do Stephen King. Eu não vi o filme inteiro, só uma parte e o final, mas percebi que um estranho forasteiro fica atazanando outro cara repetindo isso milhões de vezes durante o filme. Se não me engano, no final o cara acaba sendo obrigado a acatar o pedido, dando sorte pelo forasteiro não ser entusiasta de sexo anal. Mas não deixou de ser um fim amargo.




[42/140] "Sabe o que mais odeio? Odeio esses caras quarentões com rabo de cavalo. O rabo de cavalo não te faz sexy, nem jovem, nem legal” [Mandando Bala (Shoot’en Up, 2007), de Michael Davis]

Simpatizo e sou chegado a baboseiras mentirosas forçadas, mas não sei por que achei esse filme uma droga. Todo metido a ser engraçadinho, que nem aquele “Adrenalina”(Crank) – já este achei uma merda. Mandando Bala vejo de novo qualquer dia, um pouco de Mônica Belluci nunca é demais. O trecho é daqueles de se dar stop no filme e ir direto ao barbeiro, em 1:55.




[43/140] "Mãe é o nome de Deus nos lábios e corações das crianças. Morfina faz mal pra você." [O Corvo (1994), de Alex Proyas]

James O’Barr estava na camada de argila, aquela depois do fundo do poço, quando criou a história de The Crow. Um dos filmes de vingança que mais gosto, um negócio triste, sombrio e bonito. Para aumentar a carga de mistério e marcar ainda mais na história, Brandon Lee leva balaços que juravam ser de festim e entra para as estatísticas dos atores mortos em cena. Provérbio do corvo em 0:15.




[44/140] "Vamos seu filho da puta, me dê o seu melhor soco!" [Vizinhança do Barulho (Don't Be a Menace to South Central While Drinking Your Juice in the Hood, 1996), de Paris Barclay]

Os irmãos Wayans dão as caras nesta comédia que resolve aloprar o universo de filmes como "Boyz n the hood, os donos da rua". Uma sucessão de absurdos dos mais engraçados aparece neste que é um dos melhores filmes com a expressão “do barulho” nos títulos brasileiros. O encontro do jovem e sua avó em 1:48.




[45/140] “Se for tentar, vá até o fim. Não há outro sentimento como esse. Ficará sozinho com os deuses. E as noites queimarão como fogo. Você guiará a vida direto ao riso perfeito. É a única luta boa que existe”. [Factotum (2005), de Bent Harmer]

Charles Bukowski é um dos poucos escritores que li por conta própria, ou sem obrigações na minha vida. Exatamente como a falta de obrigações da vida do próprio, ou pelo menos, como ele a descreve em seus livros. O filme não me parece ter o mesmo humor do livro, mas acredito que seja mais uma questão de adaptação mesmo...já que está tudo ali, o que praticamente quer dizer: ele sendo demitido dos empregos que arrumava. “-Tem caras que te fodem e depois te fazem em pedacinhos. E então encontram seu cu e um esgoto no mar e os peitos e um latão de lixo! / - Parei de fazer isso anos atrás.”, outro trecho legal entre Marisa Tomei e Matt Dillon. Bem, agora vamos a mais uma dose de whisky, putas baratas e poesia com "Roll the Dice".

sexta-feira, 5 de março de 2010

cineclube


segunda-feira, 1 de março de 2010

“Quebrando Regras”, de Jeff Wadlow (2008)

A não ser dentro do cinema, meu irmão é um cara que não consegue ficar quieto vendo filmes. Ele sempre explica o nome dos golpes em filmes de porrada, procedimentos militares, técnicas erradas de primeiros socorros e etc. Uma péssima companhia para quem quiser fazer coisas significativas como...entender o filme. Além de ser um cara técnico das ciências exatas, o que de forma alguma justifica o fato d’ele evitar um filme mais “cabeça” - como dizem, meu irmão também é do corpo de bombeiros. Portanto, filme de drama então, nem pensar... “já basta o que eu passo todo dia na vida real”, diria ele com simplicidade. Já cansei de passar bons filmes para ele chegar no final e dizer “Rapaz, esse Bastardos Inglórios é um lixo!”.



Não, isto não é "Velozes e Furiosos".

Pra você que se importou com o uso do nome Karate Kid num suposto remake forçado em que todo mundo luta kung fu, que tal uma mistura de Karate Kid + Clube da Luta num filme teen? Se você tem um amigo ou irmão parecido com o meu, a sessão de sucesso é Quebrando Regras (Never Back Down): nada de quebra-cabeças ou reviravoltas, nada de desconstrução da narrativa, nada de pessoas com câncer e exemplos de vida. O jeito é sentar e relaxar diante de uma história em que você já sabe tudo o que irá acontecer.

Pegue o roteiro do Karate Kid, faça o garoto praticar MMA (Mix Martial Arts) com um mestre afrodescendente (mas “negão” é bem melhor) que treinou com os Gracie, insira elementos deste novo mundo contemporâneo aldeia global de meu deus: youtube, novas mídias e o escambau e utilize artifícios de videoclipe nas cenas de ação. Pronto, para que esperar pelo remake com o filho do Will Smith? Se é que tem alguém ansioso por isso...

eu : -
Tenho um novo filme de luta aqui. É a história de um cara novato numa cidade, que fica afim da garota do rico malfeitor juvenil local. Aí quando começam a implicar com ele, ele procura treinar e tal...tá, vou colocar aqui um pedaço pra tu veres...
irmão: -
Não, coloca logo no final! Melhor, mostra só a parte em que ele come a mulher do cara, depois a luta final, quando ele vence o cara...

É por isso que gosto cada vez mais desse cara e cada vez menos de críticos.



Roda de bluetooth, dois machos suados se agarrando e uma gostosa no meio só para disfarçar.