segunda-feira, 30 de novembro de 2009

tempos de intolerância




Não, ainda não li este também. Mas "Ratos e Homens" é polegar estendido!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

os cinco videogames - parte 3/3

Terceira e última parte do post "os cinco videogames". Parte 1. Parte 2.

5) PLAYSTATION (SONY)- Japonês


Depois de terminar "The King of Fighters" em 58.659 combinações diferentes de 3 personagens e esgotar todos os jogos de PORRADA (os únicos) da locadora, sem contar que àquela altura eu já tinha percebido que meu videogame não iria passar daquilo, já estava me aposentando como jogador quando... apareceu um cara precisando de um Neo Geo Cd. Até hoje eu não sei pra quê – a crista da onda era os novos videogames que renderizavam gráficos poligonais, 3d e os escambal. O rapaz tinha um Playstation (Psx) e estava disposto a cometer a troca por mais um valor extra, afinal, o videogame da Sony era mais pop, mais poderoso e ganhava cada vez mais prestígio, adeptos e jogos.

Sim, o aparelho era mais asiático que o Spectreman. Para não cair nas agruras passadas com meu Mega Drive japonês, soube de um tal destravamento do console – o que num futuro próximo, seria essencial na proliferação e consumo destes putos e seus sucessores em países emergentes. Negócio fechado! Que beleza, heim?! Depois de tudo que eu escrevi até aqui, você realmente acredita que eu iria me divertir deveras com o Playstation?

Antes que eu diga que o desbloqueio, chipamento, destravamento enfim...para o japonês não era mais feito por ninguém num raio de 20.000 km, algo mais aterrador estava por vir. Eu nunca prestei atenção em propagandas de montadoras de carro, informando os compradores que tal série de veículos saíra com defeito no cinto de segurança, nos freios, ou qualquer outro problema que poderia ser resolvido sem ônus para o cliente. Pois é, eu também nunca soube da Sony permitir a troca da leva de seus videogames que se AUTODESTRÓEM! Acho que meu Psx rodou normalmente só uma semana com o único jogo japonês-original-mídia-preta que eu tinha...depois disso, não prestou nem virando o bicho de cabeça-pra-baixo – que se tornou práxis nesses videogames malditos!


Método correto de se jogar Playstation antigamente

Para se ter idéia, eu só consegui me divertir um pouquinho quando me emprestaram um Psx (ou seja, um outro) – americano, destravado, que rodava devidamente de ponta-cabeça.

Foram momentos com Tobal Nº1, jogo poligonal de aventura/luta, com personagens muy locos de Akira Toriyama (criador do Dragon Ball). E finalmente, aquele que ouvi falar minha vida inteira e tem mais continuações que Sexta Feira 13, joguei Final Fantasy IX – nessa época meu inglês já dava pro gasto. Atestei um belo exemplo de diversão, história, desempenho gráfico e memory card – invenção que permite a você gastar mais minutos de sua preciosa vida conquistando impérios, salvando princesas, desafiando a morte...ad infinitum.


Tobal Nº1, disputa braçal entre robôs, frangos, dinossauros, lutadoras de westler e outros malacabados; Final Fantasy IX, ótimos gráficos numa aventura supimpa!


Um dia o amigo que me emprestou o Psx veio buscá-lo, levando além do videogame dele, os meus controles e todos os jogos que eu tinha. Não, ele nunca mais me devolveu, graças a deus! Senão eu ainda iria gastar mais dinheiro tentando consertar o meu, provavelmente em vão. Finalmente, doei-o para uma associação filantrópica. Disseram-me que eles consertam TUDO e dão para crianças carentes. Espero que o sangue não desça para suas cabeças.

THE END


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E foi assim que acabou minha história como gamer. De lá pra cá, nunca mais tive um videogame. Tornei-me um jogador esporádico, vítima das circunstâncias. Você, garotinho juvenil brasileiro, que está começando agora, atente para alguns pontos:

# Se você for rico, nascido em berço de ouro, compre todos os videogames que estiverem bombando na geração em questão e só vá de jogos originais.

SE NÃO FOR

# Pesquise bastante sobre as possibilidades que o aparelho pode oferecer. Isso vai desde opção por rodar jogos alternativos (piratas) até suas preferências como jogador – muita porrada? Rpg? Interatividade corporal?

# Se for paciente, nunca compre a primeira versão do console. As empresas têm planos longos para liberar sua tecnologia gradativamente. Elas provavelmente já possuem, ou sabem que podem fazer um modelo menor, melhor, com maior capacidade e mais bonito... mas não anunciarão isso até vender bastante ou esgotar todas as unidades do trambolho anterior com problemas de autodestruição.

# Videogame asiático? Nem aqui nem na China! No way! Dos Asiáticos, aceite apenas garotas e filmes de alguns diretores, Park Chan Wook e Takashi Miike, por exemplo.

# Por falar em garotas, você viu eu mencionar alguma delas nestas três postagens sobre videogames?! Pois é, acabe com esse negócio de videogame, filho! É mais fácil que arranjar uma cabroxa que REALMENTE goste do lance!

É preciso salientar que a facilidade e possibilidade de entrar em contato com os jogos é diretamente proporcional ao fator tempo – toda a minha história nos videogames deve caber num único DVD hoje em dia – com todos os emuladores(videogames) e jogos dentro. E por mais impressionante que pareçam os lançamentos DUGARAI VÉÉII, saiba que esta sua reação vai se repetir muitas vezes, por muitos anos, cada vez que uma nova geração de games surgir...e não faço idéia até onde isso vai dar. Mas nunca se esqueça do mais importante: se divertir – nada de “preciso passar dessa fase” ou “tenho que adquirir 500 moedas de ouro!”. Quando um jogo não te proporciona mais diversão, pule fora, sem dó. É o que as empresas vêm fazendo com seus próprios consoles todos esses anos.


Integrante dos Strokes ao ver o trailer de "Modern Warfare 2" (Xbox360/Ps3)


Rapaz, mas que é ducaralho é! Acho que vou esperar até a próxima geração. Até lá já estarei rico.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

slogan de livraria

Não, ainda não li esse. Mas "Sonhos de Bunker Hill" é legal!

os cinco videogames - parte 2/3

Continuação do post sobre os cinco videogames que eu tive. Segunda parte (de 3).


3) GENESIS (SEGA) - Japonês

Apesar de ter sido o "Thriller" dos videogames da época, recorde de vendas desde o lançamento, eu nunca tive um Super Nintendo. Eu estava do lado da concorrência. Em meados dos anos 90, depois que meu Nes 8-Bits ficou desabilitado, às vezes eu me arriscava em pague&jogue nas locadoras. Foi numa dessas que entrei em contato com o recentíssimo Mega Drive / Genesis – que ganhou logo o meu apreço por ter versões de fliperamas que brilharam muito na jogatina.

Adquiri um usado e muito feliz pela possibilidade de jogar Golden Axe no conforto de meu lar. Se eu soubesse que o botão “reset azul” do console significava “japonês” e se eu fosse mais esperto para saber que em terras brasileiras qualquer produto ganha automaticamente a orientação dos EUA; e mais sagaz ainda para adivinhar que a SEGA (fabricante) não criou e nunca criaria um adaptador para compatibilizar as versões... eu não teria pesadelos com a tela preta que aparecia quando eu colocava um cartucho incompatível.


As locadoras de game estavam no auge. Elas reinavam num mundo sem Internet ou mídias fáceis para dinamizar a pirataria, e naquelas que eu conhecia, a quantidade de cartuchos japoneses ou piratas (os únicos que funcionavam no meu Genesis) era reduzida. Nem preciso dizer que deixei de jogar vários títulos por conta da SEGA, que preferia criar acessórios e apetrechos absurdos para tentar salvar o console - como o Sega-Cd e o 32X (você acoplava os três, montava em cima e podia dirigir por aí) – do que criar um mísero adaptador para o japrega rodar americanos/brasileiros. O quê?! Você tem algum artifício, chave mágica, mequetrefe que faça isso hoje em dia e está jogando em casa num console original da época?!! PODE ACOPLAR NO ÂNUS, seu purista maldito! Você só chegou atrasado com esta informação para mim, pelo menos uns 15 anos.

Apesar de tudo, acho o Genesis o melhor console da SEGA, que apostou em mais dois antes de acabar com essa brincadeira e se dedicar somente a jogos; e tinha o melhor controle de todos os videogames da minha história como jogador – o de seis botões.

Quer um jogo dugaraii vééi? Vá de Comix Zone! Sketch Turner, cartunista e músico nas horas vagas, fica preso dentro de sua própria história em quadrinhos. As fases são páginas de HQ, com direito a balões, setas de indicação, alienígenas, trilha sonora de primeira e claro, muitos sopapos onomatopéicos!


Comix Zone - revolução no quesito simulação de HQ; e Golden Axe, clássico de dragão, amazona, anão, espada e magia...e nem é RPG.


4) NEOGEO CD (SNK)

Enquanto o grunge corria o mundo, nas máquinas de Arcade (fliperama é um nome muito mais legal) um certo tipo de jogo ganhou a preferência da garotada, os de PORRADA! Sim, porque nós sabemos que as brincadeiras de moleque sempre envolvem alguma babaquice e violência. Street Fighter 2, o Jimi Hendrix dos jogos de pancadaria, serviu de base e influenciou toda uma legião de jogadores e novos jogos. De lá pra cá, a expressão meia lua nunca mais significaria um quarto crescente.

Acreditando que adultos são apenas crianças que devem dinheiro, como moleque que eu era (e ainda sou)...não poderia fugir à regra, eu queria mesmo era dar muita porrada, raduquis e tsepékugis!

Quando a SNK – empresa que criava apenas 3 tipos de jogos: luta, espancamento e porrada – anunciou que seus jogos NÃO seriam mais lançados para outros consoles, somente para o dela, o Neo Geo, tive um dos piores insights da minha vida “Putz, só com um Neo Geo Cd poderei jogar The King of Fighters!”.

E fez-se o pior investimento e falta de consideração monetária com meus pais. O bagulho era mais barato que os lançamentos de 32-Bits da temporada, mas mesmo assim era caro, deve ter custado na época o preço de um Playstation 2 hoje. Mas eu era (sou) um bom filho, nunca pedia nada, e além disso, era um videogame que rodava CD, inclusive os de MÚSICA!! Fantástico!

A minha felicidade sofreu o primeiro abalo ao descobrir a velocidade de carregamento dos jogos (loading). Antes de começar cada round ou fase, você podia escovar os dentes, soltar um barro, tomar banho, dar um cochilo, voltar e o jogo ainda não tinha carregado.

Assim que ganhei o artefato, a SNK voltou atrás (lógico) e decidiu liberar seus jogos para as outras plataformas, antes de mais tarde falir de vez na produção de consoles caseiros - creio. Rapaz, acoplado a uma tv, o videogame rodava cds de áudio que era uma beleza. Aliás, essa era a melhor função desempenhada pelo Neo Geo CD.

Quanto ao “The King of Fighters”? É a série mais famosa e picareta da SNK, que reúne personagens de todos os seus jogos de luta em uma única trama de filme do Van Damme. A cada ano eles lançavam uma versão “diferente”, com mais personagens descartáveis e styles, enquanto os antigos reapareciam em versões cada vez mais styles – você monta seu time com três cabocos(as) e vai pro pau! (alguns são realmente chegados num pau). Resultado: é o jogo de porrada em que você pode escolher entre toda sorte de freaks, rockstars, emos, playboys, prostitutas e homossexuais. Já quero!





(trupe mambembe retirada daqui )



Gostou? Então calma que tá chegando o filme aí!



TO BE CONTINUED...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

os cinco videogames - parte 1/3

O amor e o esforço profissional de meus pais, a minha aura de bom aluno tranqüilo e total inaptidão para esportes coletivos ou individuais foram alguns fatores que legitimaram a presença de um videogame em casa, durante boa parte da mais tenra infância até os cortes acidentais com prestobarba. A moçada juvenil que já nasce achando banais as brutalidades de God of War 3 não sabe que muita coisa rolou até o mercado dos games atingir o patamar de bilhões de dólares – deixou para trás o cinema faz tempo. Numa recente conferência com meu consultor sobre o assunto, Doda Vilhena, ocorreu-me que minha morte como verdadeiro gamer já tem mais de 10 anos.

Pra quem gosta de videogame como eu, nunca ter comprado um console com o dinheiro do próprio bolso até hoje parece algo inaceitável. Nem tanto se eu considerar dois aspectos primordiais: 1) menos de dois anos atrás eu não tinha nem sequer um centavo no bolso; 2) minha história com videogames parece as noites na balada...muita azaração. Abaixo, as cinco picaretagens mágicas que fizeram parte da minha vida, seus momentos de alegria e maldições. Eu ia colocar da ordem do menos pior para o mais maldito, mas deixa estar pelo tempo cronológico, que dá no mesmo...

1) ATARI (DACTAR)

Eu devia ter uns 8 anos quando o Atari (da Dactar) invadiu nossa praia. Daí pra frente, mermão, foram horas a fio de campeonatos familiares em busca de pontos. Sim, pontos, porque no final das contas era isso que contava no Atari. Depois de um pequeno padrão de fases com pequenas variações, voltava tudo ao começo cada vez mais difícil e sem fim... E claro que todos quebraram seus controles jogando Decathlon, jogo de esportes olímpicos que te obrigava a simular um combo de punheta+siririca frenética no joystick – umas quatro partidas e ele já era.

A possibilidade de interagir com quadrados coloridos fascinava os adultos da época, imagina crianças como eu. O atari sempre foi muito mais diversão, o meu nunca pifou e o vendi ainda rodando que era uma beleza. Como tudo nunca mais será o mesmo, jogá-lo (emulado num computador por exemplo) hoje em dia é mais válido como experiência e nostalgia, ou pra qualquer um que se interesse pela história dos games. River Raid, Megamania, Enduro, Pitfall, Seaquest, Frostbite, grandes clássicos, só joguei emprestados. Meu set de cartuchos era meio despintado: Boombang, Condor Attack, Berserk, Frogger e uns pornográficos (X-Man).

O game que eu achava o melhor de todos, nunca tive e não conhecia ninguém próximo que tivesse: H.E.R.O – o criador do jogo estava à frente do seu tempo. O bonequinho voava com uma hélice nas costas, plantava bombas para explodir paredes e ainda soltava laser pelos olhos – o joystick só possuia um botão. Sem contar que Hero já apresentava um sistema de estapas mais desenvolvido – uma prévia do que seria a grande diferença da próxima geração, jogos com fases, missões e final.


"There goes my HERO, watch him as he goes!" (Dave Grohl)


2) TOP GAME (CCE)

Foi aqui que meus problemas começaram. Os 8-bits da Nintendo estouraram em diferentes modelos, cores e compatibilidades. Com o TOP GAME da CCE (Comércio das Coisas Escrotas), eu pelo menos resolvia o problema da incompatibilidade entre cartuchos japoneses, americanos, adaptadores, desfibriladores...um pandemônio só. O treco já vinha com duas entradas (de todos os pinos), aceitando todos os cartuchos do sistema – perceba que isso já era muita bacanagem para a época. Fora os controles originais, cuja placa interna tinha a dureza de um biscoito cream-cracker, o TopGame tinha um futuro promissor no meu lar. Só que num belo dia...

... Ninja, cachorro do quintal, adentrou as dependências humanas e adorou o cheiro tecnológico do aparelho. Não deu outra. Território devidamente marcado e videogame ensopado de urina. Não, você não está entendendo o que é isso. Civilizações ruirão, mortos vivos invadirão o shopping, meninas serão defenestradas... mas nada se compara para um moleque à sensação de ver seu videogame vítima de goldenshower canino. Eu quis matá-lo, mas o perdoei muito antes de ele amanhecer um dia qualquer, falecido por algum mal noturno ninja.

Antes o ataque tivesse destruído o 8-Bits de vez. Eu ficaria sem videogame logo e tentaria mais uma vez me arriscar no mundo dos esportes e interações kid heterossexuais. Mas nããooooo! Depois do incidente, o amaldiçoado resolveu incrivelmente funcionar, mas SEM ÁUDIO. E sim, como viciado que eu era, eu passei boa parte dessa geração como Charles Spencer Chaplin Jr. – jogando videogame sem áudio numa televisão preto e branco – tempos difíceis aqueles. Assim que um técnico conseguiu solucionar a bronca, depois de seis meses de investigação, tratei logo de despachar o artefato a preço módico.

Dentre meu set de cartuchos estavam Tartarugas Ninja 2, Castlevania e Double Dragon 3 – além dos imãos Billy e Jimmy, dessa vez você podia jogar com um ninja e um mestre gordo chinês, viajar pelo mundo descendo a porrada do Japão ao Egito, onde enfrentaria até múmias que só tombavam de vez depois de 23 voadoras. O que mais eu poderia querer na vida?


A presença de um cara de colete é o suficiente para perceber que a festa onde você está é uma roubada! O único lugar em que caras de colete são legais é no Double Dragon” (Loro da Doca).


Nota - A palavra "NINJA" apareceu cinco vezes durante esta postagem. Jiraya deve estar orgulhoso de mim.


TO BE CONTINUED . . .

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

# 140 trechos de Filmes no Twitter [26 a 30]

Mais uma rodada de cinco trechos de filmes aleatórios.

Notas: 1) Coloco no blog 5 trechos por post. 2) Colocarei só trechos de filmes que eu vi. 3) Os filmes não precisam ser bons ou conhecidos. 4) Às vezes o trecho que considero(lembro) é maior que o limite permitido, então, a parte que saiu no twitter vai estar em azul negrito aqui. 5) Os trechos não precisam ser perfeitos. Pode ter variações, por eu ter visto legendado, dublado ou minha memória falhar. Mas que a idéia confira. 6) Tentarei colocar vídeos dos filmes (ou imagem, cartaz) se possível do trecho em questão (o que é difícil), ou trailer, ou outra cena, o que encontrar. 7) Se der, eu explico o motivo da escolha e representatividade do trecho. É isso.


Rodando e cantando de 26 a 30, ooieee.

[26/140] “Eu vou enfiar esse taco pela tua garganta e te transformar num picolé!” [Selvagens da Noite / The Warriors (1979), de Walter Hill]

"Selvagens da Noite" passou na noite de um dia qualquer na televisão. Na manhã do dia seguinte, todo mundo já tinha montado uma gang na cidade e adquirido aqueles canivetes que saltam a lâmina, do Paraguai. Acho que James Remar (Ajax) é o ator que ficou mais conhecido depois do filme – o pai do Dexter (o serial killer, não o do laboratório). Essa é uma das minhas cenas preferidas pela presença dos Baseball Furies. Você não vai encontrar uma gang style desse jeito nem em convenção de cosplay. Como podem ver no áudio original, Ajax diz que vai utilizar o taco como supositório no rapaz. Mas bacana mesmo era a dublagem com sotaque de malandro carioca (não achei). Xingamentos ameaçadores em 3:30.



[27/140] "Sim..eu estava testando você, é 9...e este é um número mágico..." [Escola de Rock (2003), de Richard Linklater]

Jack Black às vezes dá uns fora (Envy e Tropic Thunder por exemplo), mas não é o caso de School of Rock. O que parece ser uma grande besteira para alguns, para mim é um dos melhores filmes sobre educação, aprendizado e crianças dentro – e não é preciso gostar de Rock para perceber isso. O trecho é da parte em que ele finge que estava ensinando matemática pros moleques, mais um dos hilários momentos do roteiro de Mike White. Math is a beautiful thing in 0:53.



[28/140] "Texas? Apenas viados e bezerros vêm do Texas! Você não me parece um bezerro, então já sei o que você é!" [Nascido pra Matar/ Full Metal Jacket (1987), de Stanley Kubrick]

A melhor parte e essência do filme é o início. O treinamento dos jovens soldados americanos rumo ao Vietnã, sob a tutela do Sgt. Hartman, é muito desmotivador para quem quiser seguir a carreira militar – além de causar altos risos nos sádicos, inclusive militares. Ouvi dizer que Stanley Kubrick recebeu uma fita do ator atordoando soldados durante tantos minutos, o que foi decisivo para a escolha de R.Lee Ermey para o personagem. Sgt. Hartman, senhoras e senhores, orgulho da pátria ianque em tempos de guerra. O trecho em 3:38.



[29/140] "O que tocamos não tem permanência". (...) Um coração determinado faz os desejos se realizarem. (...) Prefiro ser um fantasma, vagando a seu lado, a entrar no céu sem você. Por causa de seu amor, eu nunca serei um espírito solitário" [O Tigre e o Dragão / Crouching Tiger, Hidden Dragon (2000), de Ang Lee]

"Wuxia Pian" é o estilo desses filmes chineses que se passam numa época em que Isaac Newton ainda não havia descoberto a gravidade. Acho que O Tigre e o Dragão deu um gás internacional no estilo, até a criação de obras primas como "Herói" (de Zhang Yimou) e agora o resvalamento em terras baianas com "Besouro" – filme brasileiro sobre um supimpa mestre de capoeira. Amor, honra e glória inundam essas antigas lendas chinesas e as palavras de Li Mu Bai para Yu Shu Lien. Na falta da cena, vamos de meninas boas de briga e coreografia.



[30/140] “Obrigado pela carona, dona!”
[Creepshow 2 (1987), de Michael Gornick]

Uma das coisas ruins de ser criança é se assustar com qualquer merda. Rapaz, eu tinha muito, mas muito medo desse cara que pedia carona, é atropelado e fica atazanando a motorista que o matou e fugiu sem prestar socorro. E olha que eu estava há anos luz de um dia passar por algo parecido ao que a mulher se meteu. É impossível pra mim não lembrar dessa porra toda vez que ouço alguém dizer “Obrigado pela carona!”. Eu fico rindo e repetindo com uma voz muito escrota “obrigado pela carona, dona..hehe” enquanto os caronas reais da situação ficam me olhando com uma cara de “eu heim! ainda bem que já to saindo desse carro!”. Neste mesmo volume de Creepshow tem ainda a história do índio de madeira assassino e da gosma do lago, que vai comendo todo mundo que não enxerga a placa de "Proibido Nadar". Vejam essa tranqueira a partir de 2:08.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009