quinta-feira, 5 de maio de 2011

# 140 trechos de filmes (de 56 a 60)

Retornando mais rápido do que pensava com essas postagens! Na verdade, tenho vários trechos selecionados há muito, só me falta encontrá-los na internet e escrever alguma besteira sobre a sua importância inexistente na história do cinema. Enfim, continuemos...

Notas: 1) Coloco no blog 5 trechos por post. 2) Colocarei só trechos de filmes que eu vi. 3) Os filmes não precisam ser bons ou conhecidos. 4) A parte do trecho em destaque que lembro e que antes saía no twitter vai estar em azul negrito aqui. 5) Os trechos não precisam ser perfeitos. Pode ter variações, por eu ter visto legendado, dublado ou minha memória falhar. Mas que a idéia confira. 6) Tentarei colocar vídeos dos filmes (ou imagem, cartaz) se possível do trecho em questão (o que é difícil), ou trailer, ou outra cena, o que encontrar. 7) Se der, eu explico o motivo da escolha e representatividade do trecho. É isso.

Outras elucubrações de 56 a 60 ...

[56/140] "O homem forte se defende sozinho. O homem mais forte defende os outros”. O Segredo dos Animais / Barnyard (2006), de Steve Oedekerk.

A alegoria das responsabilidades. O jovem boi (ou seria vaca?) Ottis só queria saber de festinhas e curtição até o dia em que precisa ser responsável pela segurança dos outros animais da fazenda, que é constantemente visada por Coiotes. O trecho são palavras de seu pai, o boi Ben, um grande exemplo para todos e considerado deveras foda na região. Deixo aqui Ben (voz de Sam Elliot) e seu violão, nesta bela interpretação bovina de I Won’t Back Down.





[57/140] "Um schuberry...e um bem bonito...e que não seja muito caro." Monty Phyton em busca do Cálice Sagrado (1975), de Terry Gilliam e Terry Jones. Roteiro: Monty Phyton.

Uma das mulheres mais bonitas que conheci na vida não gosta de Monty Phyton. Como dizem por aí, ninguém é perfeito! Já eu...me espoco de rir por causa desses putos! Esse diálogo entre Os Cavaleiros do Rei Arthur e os temíveis Cavaleiros que Dizem Ni é só uma pequena porcentagem das absurdidades encontradas nas sketches desses ingleses. Neste vídeo legendado, "schuberry" é dado como arbusto. Mas há uma dublagem brasileira em que o Cavaleiro pede “um chubérri”, o que acaba sendo mais engraçado por não termos idéia do que seja isso. Então, sempre que alguém me pergunta algo do tipo “E aí, o que tu queres ganhar de aniversário?”, vocês já sabem o que irei responder em 01:45.




[58/140] "- Pra que serve isso? / - É uma luz azul. / - O que ela faz? / - Fica azul”. Rambo III (1988), de Peter Macdonald. Roteiro: David Morell, Sylvester Stallone e Sheldon Lettich.

Meu amigo Aníbal Bastos lembrou deste trecho no filme em que John Rambo viaja ao Afeganistão para treinar a galera de Osama Bin Laden, que estava metida numa senhora encrenca com os russos. O mesmo filme da cena clássica em que o rapaz atira sua flecha explosiva contra um helicóptero de guerra (que muitos reviveram no game para Mega Drive). Então, Stallone resolve conferir seu equipamento bélico junto de um curioso anfitrião...e prova que até Rambo não é capaz de resistir a uma boa tirada! !




[59/140] “E é assim que morre a democracia: com um grande aplauso”. Star Wars. Episódio III - A Vingança dos Sith. (2005), de George Lucas. 

Esta outra dica veio também do Aníbal, o cara que possui mais quantidade de midichlorians no couro que conheço. É o momento em que Chanceler Palpetine (que na verdade é o Lord Sidious) dissolve as repúblicas/confederações (sei lá) para a criação do que viria a se tornar o Império. O discurso ocorre enquanto o recente Darth Vader começa a tocar o terror indiscriminadamente, mostrando que o futuro será negro para os jedis ou qualquer outro mané que estiver no caminho. É por isso que eu sempre digo que o conceito de “democracia” é: palavra utilizada exclusivamente em discurso de filho da puta, exceto se você for a a Natalie Portman. As palavras da Padmé Amidala em 02:15 (contextualização livre para a realidade).




[60/140] “Venha a mim, venha a mim que eu não agüento mais!!”. Férias do Barulho / Private Resort (1985), de George Bowers. Roteiro: Gordon Mitchell, Ken Segall e Alan Wenkus.

Você, meu jovem, acostumado a mil e uma possibilidades de sacanagem na internet deve estar se perguntando como era a vida dos garotos na época em que e o acesso à pornografia era bastante reduzido e a maioria das pessoas não possuía nem sequer um videocassete. Pois eu vou lhe dizer: A gente aguardava filmes como Férias do Barulho passar na "Sessão das Dez", aos domingos no SBT. Grande expoente de filmes considerados picantes (para tv aberta) desta época, é só um pretexto para mostrar mulheres em biquines minúsculos, bundas e peitos na medida certa para a garotada estimular a imaginação durante a arte do onanismo. Como se não bastasse todo este mérito didático, o filme traz Johnny Depp e situações hilariantes como a do vídeo – este trecho inteiro é uma piada! Uma cena inesquecível para quem viu este filme pré-adolescente e não fazia idéia que como é ver uma mulher nua ao vivo em sua frente. Até hoje, nas doces oportunidades da vida, tenho vontade de falar “Venha a mim...venha a mim que eu não agüento mais!” em 03:40. Viva este momento antes que o youtube tire do ar.



Sem comentários: